domingo, 19 de setembro de 2010

mais um sobre amor, sobre chorar

E é quando eu começo a sentir o fim. Eu já sabia que o que ia acontecer desde que começou, mas insisti nisso. Eu vejo ele indo embora, acabou... no momento meu peito começa a estufar e contrair involuntariamente. São meus pulmões procurando pelo ar que me falta. Tudo faz sentido agora... toda lágrima que cai tem um significado. E elas caem sem parar, como se estivessem se libertando.
Mas está doendo, e eu sei que irá doer mais. Simplesmente estou perdendo o controle, estou vendo aquele amor despedaçar perante meus olhos molhados e aflitos, literalmente. Pauso o filme pra postar no twitter minha reação sobre a cena que acabei de ver.
É, a gente sempre sabe que o mocinho (ou a mocinha) vai morrer no final desses filmes de amor trágico.Sinto essas coisas na pele... em poucos segundos todos que lêem minhas inutilidades postadas diariamente já estão sabendo da minha catástrofe pessoal criada e do filmem função do filme, tamanha a minha absorção do sentimento dos personagens. Se eles sofrem, eu sofro. Se eles estão felizes, eu sofro também, pois sei que daqui a alguns segundos toda essa alegria vai acabar.
Estou chorando como a moça deitade sobre o corpo coberto de sangue do amor da sua vida. Seu coração já não bate mais. Meu coração bate tão forte com essas grandes emoções. Tão sensível, sensível até a ficções. Tolice, porém incontrolável.

Vou buscar mais papel higiênico para continuar assistindo ao filme. É ingrediente indispensável para um boa sessão de lágrimas, amor e nostalgia. E você sempre acha que tirou uma lição do que acabou de assistir. Todo filme de amor tem semelhanças com a nossa história de amor, não é? É por me imaginar no lugar dos personagens que sofro tanto assim. "E se fosse eu? E se fosse alguém que eu amo?". É bem assim meu ciclo de histórias de amor que não dão certo no final. Porque as que dão certo não tem graça.

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