Construo
só pra ver desmoronar
não sei bem o que quero
só sei que quero mais
assisto a loucura vir à tona
num espetáculo de sanidade
não paguei tanto só pra assistir
também quero participar
não sei onde me encaixo
nem se quero me encaixar
se é ele ou ela
se quero ir ou quero ficar
aqui dentro
a incerteza me consome
você acha que me entende
só porque sabe meu nome
e ele me perguntou: quem sabe?
eu te digo: ninguém
esse "eu" que não mais me cabe
é o "eu" que me faz tão bem
sábado, 12 de setembro de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
não há
Postado por
leilane
às
23:01
Maneira de me sentir mais só
do que me sinto agora,
será que há?
Se o pensamento acha tempo
pra se revelar
se revela em lágrimas
Alguém mais triste do que eu
no mundo inteiro
não há
Se não encontro ombro pra chorar
alguém pra se importar
faz falta
Eu tento até ser indiferente
mas se tem tempo
os olhos choram
Não basta estar trancada em mim
tem que jogar
a chave fora
do que me sinto agora,
será que há?
Se o pensamento acha tempo
pra se revelar
se revela em lágrimas
Alguém mais triste do que eu
no mundo inteiro
não há
Se não encontro ombro pra chorar
alguém pra se importar
faz falta
Eu tento até ser indiferente
mas se tem tempo
os olhos choram
Não basta estar trancada em mim
tem que jogar
a chave fora
domingo, 9 de novembro de 2014
Pânico
Postado por
leilane
às
00:17
Quero encontrar verdade ao meu redor
Vencer essa escuridão que me prende aqui dentro
Quero deixar de esperar sempre o pior
Lutar contra esse mal que só cresce em meu peito
Todas essas manias que me matam aos poucos
Todos esses medos pesando meu ar
O pânico toma conta quando me deixo pensar
Quero estar sozinha
mas tenho medo de sair lá fora
Por favor, não me deixe agora
que essa fobia muito me assombra
Queria viver bem sem ter medo
de a qualquer momento, ver alguém mais cair
Temendo a morte se vive menos
mas ninguém está pronto na hora de partir
A única promessa que será cumprida
é a única em que não queria acreditar
Vejo tanta dor, em tanto lugar
Que eu não sei como irei lidar
com a parcela que ainda está pra chegar
Todo esse receio quase infundamentado
Todo esse medo roubando meu ar....
Vencer essa escuridão que me prende aqui dentro
Quero deixar de esperar sempre o pior
Lutar contra esse mal que só cresce em meu peito
Todas essas manias que me matam aos poucos
Todos esses medos pesando meu ar
O pânico toma conta quando me deixo pensar
Quero estar sozinha
mas tenho medo de sair lá fora
Por favor, não me deixe agora
que essa fobia muito me assombra
Queria viver bem sem ter medo
de a qualquer momento, ver alguém mais cair
Temendo a morte se vive menos
mas ninguém está pronto na hora de partir
A única promessa que será cumprida
é a única em que não queria acreditar
Vejo tanta dor, em tanto lugar
Que eu não sei como irei lidar
com a parcela que ainda está pra chegar
Todo esse receio quase infundamentado
Todo esse medo roubando meu ar....
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
Um causo universitário
Postado por
leilane
às
12:45
- Ele me ensinou a ter uma alimentação mais saudável. Comer tomate, feijão, frutas? Proeza que minha mãe não conseguiu em dezoito anos.
- Ele me permitiu desenvolver uma visão mais estratégica. As partidas de truco pós-RU, de segunda a sexta, nunca serão esquecidas.
- Ele me fez entender o sentido de "ecologicamente sustentável". Trazer seu próprio copo de casa para o RU, além e contribuir com o futuro do planeta dispensando o copinho plástico, dava pra pegar mais suco.
- Ele atenuou a minha procrastinação diária. Parei de enrolar depois das aulas para ir correndo para a fila do RU.
- Ele me aproximou dos meus amigos. Me mostrou quem era camarada para deixar cortar fila e para guardar lugar na mesa da turma.
- Ele contribuiu com as minhas finanças. Economizando nas refeições, sobrava dinheiro até para o xerox.
- Ele me propiciou um maior entendimento das minhas vontades e preferências. Descobri que almôndega não rolava, e que strogonoff de frango devia ser valorizado.
É, Restaurante Universitário (RU para os íntimos)... a vida sem você é um tanto mais $algada e um tanto mais triste.
#voltaRU
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Será?
Postado por
leilane
às
22:37
Quão errado é o arrepio que tu me causas?
Tão errado que devia ser ilegal
Tu nem olhas, mas tu roubas minha pose
Por te querer tu "tá" é me fazendo mal
Eu sei teu nome, sobrenome e terra natal
Sei tanta coisa mas não sei se tu és legal
Dizem que teus olhos são da cor do mar
Mas nunca pude de fato verificar
Fujo do contato direto com teu olhar
Tenho medo do estrago que pode me causar
Queria saber o que tu estás a pensar
Mas se gasto minhas forças só em te admirar
Pois se algum dia tu me notar
Faz um favor e me chama pra conversar?
Tão errado que devia ser ilegal
Tu nem olhas, mas tu roubas minha pose
Por te querer tu "tá" é me fazendo mal
Eu sei teu nome, sobrenome e terra natal
Sei tanta coisa mas não sei se tu és legal
Dizem que teus olhos são da cor do mar
Mas nunca pude de fato verificar
Fujo do contato direto com teu olhar
Tenho medo do estrago que pode me causar
Queria saber o que tu estás a pensar
Mas se gasto minhas forças só em te admirar
Pois se algum dia tu me notar
Faz um favor e me chama pra conversar?
Coração
Postado por
leilane
às
22:16
Coração que ainda pula ao ver teu nome
E vem batendo em câmera lenta
Bate lento, bate fraco até parar
Parar por lamentar-te
O coração é bobo, não te deixa escapar
Minha última novidade quer te contar
Coração chora quando quer te chamar
Pois coração não tem mais voz pra te gritar
Ele que tanto de ti combate
Quando a memória não faz falhar, o coração:
Me castigue, me sufoque, até me mate
Mas não me deixe te amar n'outra ilusão
E vem batendo em câmera lenta
Bate lento, bate fraco até parar
Parar por lamentar-te
O coração é bobo, não te deixa escapar
Minha última novidade quer te contar
Coração chora quando quer te chamar
Pois coração não tem mais voz pra te gritar
Ele que tanto de ti combate
Quando a memória não faz falhar, o coração:
Me castigue, me sufoque, até me mate
Mas não me deixe te amar n'outra ilusão
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Risos
Postado por
leilane
às
10:45
Tanto que guardei pra mim
Que fingi não doer
Tanto que eu me perdia e me vendia
Pra um riso seu poder ver
Mas você nunca compreendeu
Que eu queria toda parte de você
Dei tudo que podia, dei tudo que era meu
Mas nunca era o que você queria ter
Um dia você vai entender
Que nada mais eu exigia
Do que a sua simpatia
Apesar de muito mais querer
E eu espero que eu te supere
Que as lágrimas mesmo já secaram
E que por não tanto tempo te espere
Pois os meus risos contigo acabaram
Que fingi não doer
Tanto que eu me perdia e me vendia
Pra um riso seu poder ver
Mas você nunca compreendeu
Que eu queria toda parte de você
Dei tudo que podia, dei tudo que era meu
Mas nunca era o que você queria ter
Um dia você vai entender
Que nada mais eu exigia
Do que a sua simpatia
Apesar de muito mais querer
E eu espero que eu te supere
Que as lágrimas mesmo já secaram
E que por não tanto tempo te espere
Pois os meus risos contigo acabaram
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