Meu andar sem rumo
Meu olhar úmido
querendo ser desvendado
ao mesmo tempo em que permanece calado
Assim como o inteiro ofendido
que nada fez além de se calar
Nada pôde fazer
Não pôde nem se defender
Os prantos eu não consigo silenciar
gritam, esperneiam, querem ser ouvidos
Por mais que sejam desmerecidos
Emudecidos ou não, caem sem hesitar
E se eu adoeço com tanto mal
Minha casa é punição
E o mundo é uma prisão
Encontro-me em um conflito existencial
Como existir sob essas circunstâncias?
A falsidade nos dá ânsia
A ofensa e o desrespeito permanecem impunes
Será que com o tempo nos tornarem imunes?
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
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