Eu dizia que teus olhos sempre se alimentavam da dor
Resplandecendo sob o golpe duro da partida
E teu sorriso tão traiçoeiro, tão triste, tão esplendor
O espetáculo de ti contornando a vida
Os céus se revoltam pra te testar, meu amor
Pois sabem da tua luta, teu nunca desistir
Nunca fugir, nunca se eximir - de mim
Eu, que proferia sempre o nosso fim.
Tu, em meio ao pranto sempre a sorrir
E a tua vista de um futuro tão distante
Por tantos olhos vista como utopista
Ainda assim de olhar tão cintilante,
e de um sorriso que incessantemente
me abisma.
quinta-feira, 27 de março de 2014
quarta-feira, 26 de março de 2014
Eu e você.
Postado por
leilane
às
21:56
Eu te mostrei as regras,
você me ensinou a quebrar
Você me mostrou as trevas,
eu te ensinei a amar
Eu costumava acertar,
você era o único errado
Você me fez mudar,
eu te fiz ver o meu lado
Eu te deixava sem ar,
você me deixou assim
Você me pediu pra ficar
mas insisti em fugir
Eu falava em brigar
e você em reconciliar
Você disse que a gente ia se perdoar
e eu agora só vejo você me evitar.
sexta-feira, 21 de março de 2014
É primavera
Postado por
leilane
às
19:43
É primavera...
já enxergo vida debaixo da camada fria
vai-se o inverno, volta a minha rima
É primavera...
é esperança que dias melhores virão
o amor volta pra atender minha oração
É primavera...
as flores desabrocham bem de mansinho
o sol volta pra aquecer meu caminho
É primavera...
leva embora a neve só de pirraça
me leva também de volta pra casa?
segunda-feira, 10 de março de 2014
Eis que me pego presa na corrida
Postado por
leilane
às
17:49
Eis que me pego presa na corrida
Corre aqui comigo a dor da partida
Peso de um lamentar que nunca finda
Corro, porém estou aqui ainda
E se ajoelho oro só por orar
Dou de ombros, vejo o mundo passar
Daqui vejo minha terra se afastar
Corro, perco o trem, quem vai me levar?
De longe o horizonte a se fechar
Cessa também o brilho do olhar
As orações se esvaem, os céus caem
As estrelas do céu não mais me atraem
Corro pra ir mais rápido que o tempo
Tempo de dias nublados, dias cinzentos
Corre aqui comigo a dor da partida
Peso de um lamentar que nunca finda
Corro, porém estou aqui ainda
E se ajoelho oro só por orar
Dou de ombros, vejo o mundo passar
Daqui vejo minha terra se afastar
Corro, perco o trem, quem vai me levar?
De longe o horizonte a se fechar
Cessa também o brilho do olhar
As orações se esvaem, os céus caem
As estrelas do céu não mais me atraem
Corro pra ir mais rápido que o tempo
Tempo de dias nublados, dias cinzentos
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