terça-feira, 25 de outubro de 2011

Atentado à vida

 Foto "The Terror of War" de Huynh Cong Ut, 1972, mostrando uma garotinha fugindo durante um ataque norte-americano na Guerra do Vietnã. 
"Em oito de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali se encontrava Kim Phuc e sua família. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento, que suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registrou a famosa imagem. Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele. Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc está casada, com 2 filhos e reside no Canadá onde preside a "Fundação Kim Phuc", dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO. "



Jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra em junho de 1989 em meio ao Massacre na Praça da Paz Celestial.
"Ninguém sabe seu nome, mas ele fez história. Ficou na frente de um tanque que vinha para reprimir os estudantes em protesto na Praça da Paz Celestial, em Pequim. O motorista tinha permissão de atropelá-lo, mas não o fez. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje."


 Genocídio em Ruanda em 1994.


Uma mãe e seus filhos atravessam um rio no Vietnã do Sul para escapar do bombardeio dos EUA. (1965)

 
As tropas americanas arrastam o corpo de um soldado Vietcong em Bihh Tan, sul do Vietnã, em 1966.


Matança de palestinos refugiados no sul do Líbano. (1982)

E ainda há quem apoie a guerra, a violência.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Vem, vai e volta

Vira mês
Vira estação
Eu aqui pensando em você
Vira talvez
Vira horário de verão
E eu AINDA pensando em você

Viro noite
Viro madrugada
Eu volta e meia quero voltar
Vira meia-noite
Vida meio aguada
Volto com os pensamentos no lugar

Veio a manhã
Você não veio
Diz se já posso esquecer
Viro sua fã
Vira devaneio
Pensar que poderia acontecer

Volta e se vai
Vem, vai e volta
O mesmo paradigma de você
Vem não, sai!
Vira revolta
Não poder esquecer

terça-feira, 11 de outubro de 2011

melhor ficar sem título mesmo

Cada lágrima que eu derramo
Está levando consigo uma parte de mim
Não sei mais a quem chamo
Se quem abracei, nele também me perdi

Hoje não sei dizer se presto
Se estou valendo mais do que meu amor
Na verdade ainda espero
Mas esperarei apenas até o sol se por

E a noite cai como uma luva
Pretendo me esconder enquanto está escuro
Estou gritando mas ele não me escuta
Não o culpo, ele não pode me ver
Pois estou bem atrás desse muro
Que uso pra me proteger

Reluto em seguir com os pensamentos
Pois eles me levam a você
Sabe dos meus amores, ouviu meus lamentos
Sabe o que estou tentando esquecer

Hoje não sei dizer se me ajudou
Queria não ter encontrado seus lábios
Eu sei que alguma coisa mudou
Pra onde dirigirei meus passos?

É só imaginar,
Pra quantos minhas palavras irão servir?
Já era de se esperar
Que muitos tivessem se enxergado aqui