terça-feira, 31 de maio de 2011

Soneto nº4

Diz que felicidade não tem preço
Dinheiro também não compra a verdade
Ao menos da última eu agradeço
Sabe-se que verdade é raridade

Decerto que prefiro ser eu triste
E genuíno e autêntico, e digno...
Do que ter a ventura que te assiste
Ideal e fugidia, no mínimo!

Pois te contenta com tua mentira
At diem' que a justiça se fará
Carpe diem, ela não faltará!

Verdade que incita tua ira
Fortuna da qual posso me gabar
Não te pertence nem pertencerá

1 comentários:

Roomy disse...

E o que não tem preço é a inspiração, saber transformar os pensamentos tristes em poesia!
"Quando um soneto em meio ao alvoroço te mostrar que o amor é bem mais que todo posto...".
Não se preocupe pois nenhum posto é estável, e logo terá inspirações para sonetos mais felizes pois sua vida assim estará também! Enquanto isso, felizes somos nós que podemos ler isso!
Beijos!