terça-feira, 24 de maio de 2011

Soneto nº3

Se a ruína me ativesse amanhã
Entregaria-me de imediato
Em meio às dores que me atingem sã
Aqui suplico por esse arremato

Ao menos tenho argumentos plausíveis
A defenderem esse apelo incessante
Motivos tão nobres, de tão sofríveis
Deus há de perdoar esse desplante

Eximir-me dessa aflição não é
Nem de longe o meu mais triste pecado
Pecado este que mantém minha fé

Luz essa que permeia o acovardado
coração que levou um pontapé
Vá logo embora, torne-o emancipado

Baseado na crença de que um coração ferido só irá curar-se por completo quando toda a "vida" que ainda resta nele não existir mais. Se o coração para de bater, para de doer. Não se deixe enganar, há muita esperança nesse poema!!!

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