sexta-feira, 5 de novembro de 2010

E foi assim que matamos o amor

De esforços vãos já estamos cheios
Esperanças se vão, persistem os erros
Até onde deixamos as diferenças sobressaírem
aos sentimentos, não era intenção que sumissem
Hoje estamos cegos de raiva
Saturados por causa dessa farsa

Quando fingimos não ver
Guardamos a sete chaves o que de nobre
ainda sentíamos
Como se fosse resolver...
E juntos caímos
no abismo de indiferença que nós mesmos criamos

O orgulho preso na nossa garganta
Guardou as palavras que nos salvariam
Enquanto bombas de ódio explodiam
Essa guerra onde ambos perdiam
Como se lutássemos contra o amor
o matamos em meio a tanta dor

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