domingo, 20 de março de 2011

Soneto nº2

Se em teu íntimo continuastes frívolo
Para que então mostrastes tua alma?
Uma vez assim, para sempre insípido
Como dissimular com tanta calma...

Se ao menos fosse só leviandade,
Equívocos dignos de remissão
Não há resquícios de ingenuidade
Há apenas uma boa atuação

Concentro-me em meu andar valente
As farsas detrás, eu olho pra frente
Tu caminhas sozinho e a esmo

Para mortificar-te, saiba que
Teu maior erro não foi enganar-me
Foi o de ludibriar a si mesmo

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