sábado, 19 de março de 2011

Soneto nº1

Esvai-se como a palavra vazia
Inferida na despedida fria
Atinge certa e dolorosamente
A esperança do coração ardente

Não há eufemismo a tornar sutil
Todo esse padecimento viril
Que abate até o homem mais valente
E a esperança do coração dolente

Mágoa que desatina por si só
Oriunda de uma alma sem dó
Por que hei de machucar tanto assim?

Reles tanto quanto és inevitável
A nenhuma amargura equiparável
Por que hei de crescer aqui em mim?

6 comentários:

dinho-music disse...

Bem triste, más uma Linda poesia, "Reles tanto quando es inevitável" adorei esse trecho.

Anônimo disse...

Olá ... O soneto é muito bonitoo, denso e ao mesmo tempo leve , parabéns! =)

Láh/ disse...

Oii! :)

Gostei muito do teu soneto.
Ele mostra um eu-lírico triste, e na minha opinião, com um q de inocente.
:)

Se você quiser, visite meu blog depois! :)

dinho-music disse...

Amei esse texto, bem intenso e com uma leve tonalidade de tristeza.

DarKblog disse...

Verdade, Bastante profundo não??
Adoro esses tipos de poesia *-*
É de autoria sua? Se for ta de parabéns porque está ótimo!

Lis Gimenes - Web Assessoria disse...

Olá, obg pelo comentário. Lindo soneto... Escreve muito bem!

Abraços!
http://justbell.blogspot.com