sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cartas Queimadas

Uma folha de caderno
Repleta de palavras macias e cor-de-rosa
Transbordando amor em prosa
Fugindo do mundo moderno

Meu amor medieval
Te idolatro, de amor me mato
Apenas para constatar o fato
De que não é só amor carnal

Cartas não entregues, cheias de confissões
O sentimento sobrevive à mudança das estações
Cartas queimadas, as fantasias serão veladas
Caladas, para sempre no meu coração

Minha sutil obsessão
Que se liberta por entre as linhas
Tão nobre essa fraqueza minha
Que foge da minha mão

Em cada oração
A minha alma se expressa
Minha paixão se arremessa
Rumo a outra expedição

4 comentários:

Unknown disse...

Li tudo, achei muito lindo, perfeito, surreal, continue assim!
-
http://lollyoliver.wordpress.com/

Rubi disse...

Curti.
HAHAHAHA brincadeiras à parte.

Sou extremamente suspeita pra opinar, pois adoro poesias. Adorei a forma como escreveu, adorei as rimas que fez, geralmente as pessoas tem muita dificuldade em rimar, e acabam fazendo rimas pobres e repetitivas, mas isso certamente não é um problema pra você.

Sua poesia teve início, meio e fim. Parabéns! Estou na área poética há pouco mais de 10 anos, e é a primeira vez que vejo uma poesia como a sua.


http://allclassics.blogspot.com/

Rubi disse...

HAHAHA
Só pra dizer que estou seguindo *-*
Estarei aqui mais vezes ;)

Até mais!

Anônimo disse...

Achei legal.

gostei da sua poesia.
Não usa métrica, mas isso não importa.
A idéia está bem legal e desenvolvida.

Dê uma passada lá no meu blog, que também é de poesias. Lá eu escrevo poesias para a minha mulher, Nane Gutierrez, a qual eu amo demais!
Estou sempre atualizando.
abs
Leonardo Dognani