Hoje crio teorias pra escapar da dúvida
Pois as estatísticas nunca mentem
Já meu coração, volta e meia se culpa
Por ter ancorado no meu consciente
Mas e você, que de tão covarde
Entregou-se diante da pressão do mundo
Acha que agora já está tarde
Pra voltar atrás e mudar seu rumo
Quando é que vai parar de se enganar?
Conta tanto vantagem de si mesmo
Mas não revela porque está a chorar
Prefere sozinho, carregar todo o peso
A ser digno de confessar...
Não é a mim, nem a ninguém que deve
Explicar seus porquês e suas lágrimas
Mas pra quem tanto se descreve
É ironia o fato de que mal se conhece
Seu medo de descobrir quem realmente é
É maior do que o desejo de ser feliz
Pois a única coisa na qual depositou fé
Você deixou escapar, e foi por um triz
Quando é que vai parar de se odiar?
Sabe que tem tanto de bom guardado
Mas se sabota para não acreditar
Você sabe que só será amado
Quando se amar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário